HABITAR SEM VER. A amplificação sensorial ao longo de um Percurso entre o Largo Condessa do Juncal e a Veiga de Creixomil

Autoria: Marina Almeida

Orientação: Maria Manuel Oliveira

Universidade do Minho - Escola de Arquitectura

Finalista

Memória descritiva

Habitar sem ver: a amplificação sensorial ao longo de um percurso entre o Largo Condessa do Juncal e a Veiga de Creixomil é um trabalho que reflete sobre os sentidos do homem, sobre a paisagem e sobre o habitar, sem ver. É, através do exercício de projeto, um estudo do modo como os sentidos e a sua assimilação podem influenciar a estratégia de intervenção, concetual e morfologicamente.

O projeto traduz-se, portanto, no desenho de um percurso na cidade de Guimarães que faz a ligação entre uma zona de caráter urbano e consolidado e uma zona de atividade agrícola, o centro da cidade e Veiga de Creixomil, respetivamente.

Mais do que uma união destas duas formas de ocupação, o percurso é um elemento gerador de sensações a quem o percorre, essenciais ao entendimento do território, através dos sentidos.

Aliado ao seu desenho, surge um conjunto de intervenções pontuais onde a principal premissa se prende à amplificação da informação sensorial irradiada nos espaços em que se inserem, de modo a ser percecionada por quem não vê.

Trata-se de um trabalho que pretende ingressar num universo onde os sentidos possuem um papel preponderante, quer na seleção dos lugares a intervir, quer na elaboração do desenho de projeto. É uma reflexão sobre o que é perceber, sem ver.